
Com o título brasileiro ‘Uma razão para viver’, o filme de 2017 retrata a vida do jovem britânico Robin Cavendish, interpretado por Andrew Garfield, que contraiu o vírus da pólio* no Quênia em 1958, enquanto viajava a trabalho. Tinha acabado de se casar com Diana (por Claire Foy) e sua esposa, uma bela mulher já esperava pelo seu filho. Um par harmonioso e alegre.
Naquela época, década de 60, havia um grande medo da poliomielite. Um bicho desconhecido e que deixava as pessoas com alto grau de deficiência, levando-as à morte rapidamente. Ao se deparar com tamanha adversidade sua esposa demonstrou sua enorme força e coragem. Nutriu de forma surpreendente o amor e afeto entre eles.
“Robin Cavendish lutou pelo valor da vida. Lutou para que a vida tivesse sabor e
riqueza, e não fosse apenas sobrevivência.”
Andrew Garfield
As pessoas reagem de muitas formas diferentes diante de problemas significativos. E as suas escolhas no encaminhamento das questões podem mudar tudo.
A película aborda as características de pessoas que possuem o gosto por viver, que escolhem as mudanças, que não se paralisam nem se acomodam diante das dificuldades. Verdadeiros inovadores. Já naqueles tempos. Muitas das tecnologias a que temos acesso hoje foram frutos de mentes que agiram com esses atributos. Que não se contentaram com o status quo. Que não se acomodaram com o NÃO.
Graças ao empenho de muitos cientistas e instituições hoje há pouquíssimos casos desta doença no mundo. Houve uma efetiva erradicação da pólio.
A linha do tempo abaixo oferece uma boa visão da trajetória (base eua) da ciência nesse assunto:

O produtor do filme foi o filho de Robin e Diana, Jonathan Cavendish. Uma homenagem aos pais e uma promoção do trabalho da organização na erradicação da paralisia infantil.
Esta história cheia de boas lições pode ser vista no prime vídeo.
*Da wikipedia – A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença infecciosaviral aguda transmitida de pessoa a pessoa, principalmente pela via fecal-oral.[1] O termo deriva do gregopoliós (πολιός), que significa “cinza”, myelós (µυελός “medula”), referindo-se à substância cinzenta da medula espinhal, e o sufixo -itis, que denota inflamação,[2] ou seja, inflamação da substância cinzenta da medula espinhal. Contudo, algumas infecções mais graves podem se estender até o tronco encefálico e ainda para estruturas superiores, resultando em polioencefalite, que provoca apneia, a qual requer ventilação mecânica com o uso de um respirador artificial.
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