Por que muitas vezes nos deixamos escravizar por problemas, dificuldades ou nos enchemos de bagagens diárias pesadas? De tão submersos nem vemos a vida passar pelos nossos olhos! Não são raras as circunstâncias em que chegamos ao final do dia com a sensação de dívida, nos sentindo sobrecarregados, cansados e desejando ter realizado muito mais.
É mais comum do que parece e eu reputo essa “sensação” à muitos fatores, dentre eles: ilusões que alimentamos sem perceber, à apropriação indevida de valores para as questões que nos dominam, à falta de um planejamento mínimo, à ausência de propósitos e da consciência no viver.
Por vezes nos vemos tão preocupados com o passado, com situações que nos incomodaram e ficaram mal resolvidas, ou ficamos tão ansiosos com o futuro, pelas incertezas, pelo que está por vir, que o “momento presente” quase inexiste.
Cuidado: A sua vida pode estar “passando batido”. Passando sem ver!!
Percebo que quando um problema resolve se apoderar da mente, da atenção e insiste em incomodar está, literalmente, tirando a atenção e o foco das demais esferas da vida. Ter a noção disso, se conhecer e se auto-gerenciar é fator preponderante na qualidade da vida que se quer ter. Aprendi com Gonzales Pecotche, que devemos colocar os problemas dentro da vida e não a vida dentro dos problemas. Fazendo dessa forma, a vida se amplia, nos permitindo dedicar atenção e tempo para outras questões também importantes e não nos deixando consumir por um único problema, um único ponto.
Aproprie-se de maior leveza, “respire fundo”, e faça um exercício de reposicionamento. Observe-se, dê-se um tempo pra pensar, para se auto-avaliar e replanejar. Procure fazer escolhas mais conscientes e antenadas com seus valores e propósitos. Se precisar de ajuda, não hesite, procure!
“Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem. Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre.”
Martha Medeiros
Olá, Darlene!
Parabéns pela postagem, excelente mesmo, vou repassar adiante, ok?
Um abraço.
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Obrigada!! abs.
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